terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ivete Sangalo sobre carnaval: 'É difícil criar surpresas todo ano'!


Ivete Sangalo se reuniu com a imprensa nesta terça-feira, 31, em um hotel de Salvador, para anunciar seus planos para os dias de folia, além de falar sobre a escolha de músicas e roupas que irá usar no Carnaval 2012.

Com o tema "Todo o mundo na Bahia", Ivete vai fazer uma mistura com influências multiculturais dos quatro cantos do mundo, que estará presente nas cores, estampas, figurinos e no repertório durante os dias de folia.

"Adoro cantar no Carnaval porque me exibo como nunca me exibi em lugar nenhum. Porque eu gosto de amostar mesmo. A expressão é essa: aqui em Salvador eu gosto de me amostrar", declarou Ivete, que chegou ao local pouco antes das 12h usando um vestido curto e estampado. "Com um shorinho por baixo", avisou logo ela, para evitar cliques indiscretos.


Durante a entrevista coletiva foram apresentadas algumas novidades, sendo que muitas surpresas só serão reveladas nos dias de festa.

Confira alguns trechos:


Surpresas
"É difícil você criar surpresas todo carnaval, é muito complicado. O carnaval de Salvador é muito visitado, extremamente visitado. Todos os artistas que eu conheço e encontro eu convido para o carnaval de Salvador, nacionais ou internacionais. O lado bom é isso, a gente sabe que vão acontecer surpresas maravilhosas, para mim ou para todos os artistas", diz ela.

"Eu guardo as supresas para os momentos. Eu quando estou em cima do trio eu me responsabilizo até um ponto, a partir dali são as coisas que vêm do carnaval, do povo. Mas sempre vou convidando, se eles vêm ou não vem eu não sei dar a resposta".


Exibida
"Eu me exibo muito, eu tenho isso dentro de mim, eu me exibo aqui para vocês, sempre uma piada. É minha personalidade, desde pequena eu sou assim, exibida demais, gosto de falar muito. No meu trabalho é um prato cheio. No palco, toda brilhosa. Além de cantar eu faço meu 'talk show'. O show  tem duas horas e mais uma de conversa mole. Se eu pudesse bater papo no show o tempo que eu quero... O carnaval então, que a gente tem tempo para se exibir, aí eu me 'amostro' mesmo".

Marcelinho no carnaval
"Não levo o Marcelo para essas empreitadas por causa do som, é muito alto para ele, muita exposição. No ano passado, o trio da Carla Perez estava passando em frente de casa e ele foi com o pai anonimamente. Ele é amarradão nas bolas, nas coisas", conta.

"Aliás, fico desesperada com essas mães que levam as crianças de colo no trio, querem levar os filhos, procurem um lugar adequado, é uma exposição muito grande."

Veveta para crianças
"Eu componho muito para criança, mais do que para adultos. Ele (Marcelo) é uma fonte real de inspiração. Eles falam coisas inusitadas e eles tem um poder de assimilação absurdo, é muito legal. Vai sair um projeto de televisão do "A Casa Amarela" e vai sair o "A Casa Amarela 2". Estou formulando ainda."


Sobre gravar pagode
"Eu sempre fui uma apaixonada pelo pagode, mas não necessariamente ter que gravar, acho tão gostoso aproveitar esse segmento sem ter que gravar. Isso é bom para mim, que posso desfrutar desse segmento que eu adoro e para os meninos do pagode também".


"Eu já tentei gravar uns formatos do Tchan, mas os caras sabem fazer melhor. Prefiro pegar o que eles já fizeram e revelar nos meus shows (...) "Quero cantar canções que remetem a Jorge Amado. O meu tema do carnaval é todo mundo na Bahia e Jorge é da Bahia".


Haja fôlego!
"Quando eu subo no trio eu fico seis, sete horas cantando mesmo, dançando mesmo, não é uma coisa que eu consiga fingir. A gente tenta, faz uma estratégia de atleta mesmo. Na sexta-feira vou aproveitar para dar uma repousada, uma descansada em casa."

Playback?
"Playback para mim só se fosse uma circurstância de emergência. Do ponto de vista artistico, é um truque consigo mesmo. Se eu cantasse playback, eu iria ser uma pessoa completamente frustrada. Poderia ganhar dinheiro, fazer sucesso, mas na hora de deitar na cama, seria uma grande decepção para mim. Eu prefiro cantar de verdade".

Figurino
"Todo lugar que eu vou eu vejo Salvador e não consigo me desvenciliar da imagem da cidade. Eu tentei traduzir isso para a moda, as referências são os tecidos, japoneses, asiáticos, do México, Peru. Tentamos misturar as estampas com uma amarração que tivessa essa coisa baiana, mas com um tecido e algumas amarrações desses lugares que eu conheci.  Para ter uma historimnha para contar, senão eu ia vir vestida de passarinho de novo".

Os figurinos são assinados pela styling Patrícia Zuffa. "A gente buscou essa etnia pelo mundo. Então, tem um pouco de cada lugar nos figurinos. Não é nada óbvio. Terá inspirações e motivos de diversos lugares misturados em um só look", diz a estilista.



Convidados internacionais
"É possível que o Pitbull venha no nosso carnaval, ele conhece meu trabalho, me ligou e pode ser que ele venha. É o único contato internacional que está sendo feito, ele quer fazer um trabalho no Brasil e será muito bem vindo. É como eu falei, eu vou convidando os artistas. Mas é dificil passar para os artistas o que é o carnaval de Salvador, mas ele só vai saber o que é se vier e subir num trio elétrico. Repare, todos os artistas que vem para o carnaval da Bahia não conseguem deixar de ir", diz ela, referindo-se ao rapper americano que já gravou com Jennifer Lopez e Rihanna, entre outros.


Shakira
"A Shakira ficou louca com 'País tropical', quando eu mostrei para ela, mas é complicado mostrar pelo Youtube. 'Como é que funciona esse negócio? Você canta seis horas? Não é possível', ela falou. É um perfil muito particular. Para os artistas absorverem isso e conseguirem vir, é complicado. Tem uns maneirismos artísticos que nao cabem no carnaval de Salvador. Você vai ter que chegar de carro no meio da multidão. Se você não consegue absorver isso de mandeira tranquila, não vai conseguir. Eu faço o carnaval aqui proque eu adoro me exibir. Tem uma série de funções o carnaval, gerar turismo, gerar emprego..."

Referências
"Faço o carnaval para os meus foliões, mas faço para a mídia e para os jornalistas, não podemos deixar passar batido. Eu fico atenta aos movimentos populares porque eu gosto do que é popular, meus ouvidos estão atentos a isso. Eu tenho a sorte de morar perto da comunidade da Gamboa. Eles são meus amigos e estão sempre me sinalizando 'olha, toque esta aqui'. Eu ouço coisas que às vezes eu nem ouço em rádio e o pessoal me mostra. Eu adoro ouvir rádio apra ouvir o que está rolando. Principalmente nesse comprometimento que eu tenho com o público, para tocar o que eles gostam.
A gente faz bailão. Tem que tocar Michel Teló que o povo adora, a música de Ricardo, Chiclete, Pittbull..."

"Acho que o grande barato da Bahia sempre foi isso, os artistas mutuamente se prestigiando. As pessoas estão sempre atentas ao meu trabalho, acho que nada mais justo q eu eu ficar atenta ao deles".


Sobre a série as brasileiras:
"Eu pensei exatamente isso. Você não pode apenas se exibir, tem que fazer valer esse convite. Daniel filho me falou 'vc é atriz' e eu falei 'calma querido'. Eu me lembro como hoje falando par ao espelho 'vá, faça seu negócio, faça direito' e eu fiz direito. Acho que por isso eu senti um gosto de quero mais, foi a primeira protagonista que eu fiz na vida. Tem um quezinho meu, mas eu sou bem diferente da personagem, ela é toda desastrada
Vou ver sozinha, trancada no quarto. A primeira crítica que vier eu me mato."

Música de trabalho
A música de trabalho de Ivete este ano será "Qui belê", mas no repertório não vão faltar hits  que marcaram a carreira da cantora. "O carnaval não é uma festa de uma única canção".

Trio elétrico e circuito
Ivete se apresentará no seu badalado trio Demolidor Y, que vem ainda mais tecnológico, rodeado por painéis de led que exibirao conteúdo interativo: "Vou sair cinco dias igual, é uma coisa que eu faço tradicionalmente. Três dias no Coruja e dois dias na Barra".

"Eu entendo muito pouco da logística da festa. Adoro cantar no Campo Grande e na Barra. Sei que existe o circuito do Pelourinho, eu nunca fui, sei que é bem tradicional. Mas temos que ver no aspecto do público, se tem mesmo a necessidade de expandir. mas a gente tem que ver se não vai migrar muito, porque a concentração da festa, essa loucurinha, faz a festa ser como ela é".

Fonte: EGO

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♪ Dançando - Ivete Sangalo